segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Divulgação do livro - VISÃO ABOLICIONISTA: ÉTICA E DIREITOS ANIMAIS


Organização: Silvana Andrade264 páginas - Preço: R$35,00 + frete
Para adquirir, escreva para faleconosco@anda.jor.br


  




















A Agência de Notícias dos Direitos Animais (ANDA), em um projeto liderado com coerência e dedicação pela jornalista Silvana Andrade, dá mais um importante passo com a edição deste volume, que representa também a constatação da expansão, quantitativa e qualitativa, do movimento pelos direitos animais no Brasil.
Outrora vista como produto do sentimentalismo romântico e inconsequente, a luta pelo respeito à vida e à liberdade dos animais não humanos começa a ganhar destaque em nosso país fora dos textos sobre excentricidades e bizarrices. Começa, finalmente, a ser vista como realmente é: um movimento legítimo com um propósito claro e apoiado sobre forte base tanto científica quanto filosófica.
É neste sentido que oferecemos com orgulho e satisfação a presente obra, que demonstra a evolução deste movimento em nosso país. Ele demonstra que os defensores dos animais no Brasil aprenderam, tanto quanto seus opositores, a importância da reflexão, do conhecimento e da argumentação racional. Aqui estão representados alguns dos expoentes dessa renovação do movimento de defesa animal, prontos para desafiar todos a um salto qualitativo no debate.
Os direitos animais são a continuação lógica dos direitos humanos. Eles vieram para somar e aprofundar, não para reduzir ou relativizar. Aqueles direitos fundamentais à vida, liberdade e integridade que o ser humano, na sua arrogância, um dia atribuiu à sua excepcionalidade no universo, agora são percebidos nitidamente como inalienáveis das outras formas de vida animal. Pois o que define a posse desses direitos fundamentais não é sua indubitável capacidade de construir e imaginar mundos inteiros e expressar-se pelas mais sublimes formas de arte (mas que é também a capacidade de destruir culturas, povos e regiões inteiras). Assim fosse, nem mesmo todos os seres humanos teriam esses direitos reconhecidos. Não, o que define o respeito pela vida e a liberdade é a sensibilidade e a consciência – a senciência, que faz com que todo animal defenda sempre sua vida e liberdade

sábado, 11 de dezembro de 2010

Trailer do novo filme do Instituto Nina Rosa: “Vegana”

Acessem o link abaixo para assistir o vídeo

Trailer do novo filme do Instituto Nina Rosa: “Vegana”

O Instituto Nina Rosa convida você para o lançamento de seu mais novo filme, o “Vegana – Uma história de amor e respeito por todos os seres vivos”. A exibição de lançamento acontece em São Paulo na sexta, 17 de dezembro de 2010 e tem entrada gratuita.
Clique na imagem para informações
O Instituto Nina Rosa, organização independente e sem fins lucrativos, que atua na valorização da vida animal, fará uma exibição especial na sexta-feira dia 17 de dezembro, da animação Vegana, do cartunista brasileiro Airon Barreto, diretor do estúdio Cosmic.
O ator e dublador Mauro Castro, a atriz Selma Egrei, a artista circense Gabriela Veiga e o músico Fernando Fanitelli, estes dois últimos membros da banda Teatro Mágico, participaram voluntariamente da dublagem da animação.
O argumento e o roteiro foram escritos por Nina Rosa, fundadora da ONG, Alexandra Lima G. Pinto, professora do Curso de Imagem e Som da UFSCar, e Sonia Felipe, professora de filosofia e ética da UFSC.
O Instituto Nina Rosa possui outros sete filmes sobre a vida animal: Fulaninho, o Cão que Ninguém Queria, Vida de Cavalo, O Gato Como Ele É, Olhar e Ver, Criando um Amigo, Não Matarás – os animais e os homens nos bastidores da ciência e A Carne é Fraca. Estas produções têm o objetivo de sensibilizar, educar, contribuir para que o amor permeie as consciências das pessoas e se irradie para os animais.
O filme Vegana, em breve, também terá sua versão em história em quadrinhos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dia Internacional dos Direitos Animais em Porto Alegre/RS


Vanguarda Abolicionista promove Dia Internacional dos Direitos Animais em Porto Alegre neste domingo


animal rights
No próximo domingo, dia 12 de dezembro, a Vanguarda Abolicionista estará na Redenção promovendo ato alusivo ao DIDA – Dia Internacional dos Direitos Animais. Instalados ao lado do Monumento ao Expedicionário, os ativistas vão apresentar a exploração dos animais não-humanos através de encenações, vídeos, livros, banners, material impresso e outros. Haverá distribuição de material de conscientização a respeito do veganismo, e das diferentes formas de escravidão animal – carne, leite, couro, peles, testes, trabalhos forçados etc.
O público visitante poderá levar para casa uma cópia da Declaração Universal dos Direitos Animais, a ser assinada no site da organização inglesa Uncaged. Também haverá coleta de assinaturas e distribuição de material relativo às girafas no Zoológico de Sapucaia, já que a Vanguarda Abolicionista integra a coalizão de ONGs ‘Lugar de Animal’. O caso foi estopim de uma nova visão da sociedade sobre os zôos e o aprisionamento de animais.
Serviço
O quê: DIDA – Dia Internacional dos Direitos Animais em Porto Alegre
Quando: 12 de dezembro, domingo, das 9h às 18h
Onde: Parque Farroupilha, entre o Monumento ao Expedicionário e o Brique da Redenção
Quem: Vanguarda Abolicionista e apoiadores
Em caso de chuva, o evento será transferido.

Faça um Natal sem crueldade com os animais!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Rodeio: diversão ou maus tratos aos animais?

Conheça os dois ângulos dessa potente festa!
divulgação
Foto
Chegará o dia em que os homens conhecerão a alma dos animais e nesse dia um crime contra o animal será um crime contra a humanidade (Leonardo da Vinci)
Por Jéssica Ferrari

“Alô meu povo! Na batida da mão, no gingado do pé. Grita as crianças, gritas os homens e também grita as muié.” (Marco Brasil)
Os versos entre uma montaria e outra são rotinas para os locutores de rodeio. A voz forte e as palavras rápidas, misturadas a músicas com batidas animadas, arrancam gritos de milhares de pessoas, que todos os anos vêem as festas de rodeio como opção de lazer e diversão, no Brasil ou no exterior.


Animação, luzes, bebidas, disputas e efeitos especiais compõem a mistura explosiva das festas de peão. As atrações também incluem lindas mulheres, que concorrem a vagas de rainha e princesa do rodeio, shows com artistas consagrados e competições de várias modalidades, que parecem deixar o público em êxtase! A cidade brasileira mais famosa quando se fala nesse assunto é com certeza Barretos. Ela faz parte da história das festas, como a sede da primeira edição do evento, e serve como referência para todos os eventos do país, como o rodeio de Itú.

Por outro ângulo
O nervosismo é grande e o público ansioso. Os olhos atentos parecem ajudar a mão a segurar firme no laço. De repente os ferros se abrem e a emoção pula na pele, deixando nítida a sensação de adrenalina que misturada aos gritos do público, faz do rodeio um esporte, um modo de vida.
Por outro ângulo, a corda aperta. A visão, por entre barras e pernas, faz o coração disparar e os nervos aflorarem. O espaço é pequeno e às vezes parece faltar ar. A arena à frente representa liberdade, mas não explica o que há de se pagar, nem quantos pulos terá que dar.
Todo o espetáculo das festas de peão, organizado para atrair e vislumbrar os quatro sentidos humanos, não são atraentes e nem prazerosos para os principais “atores” do evento, os animais! “Ainda que, em alguns rodeios não se usem instrumentos que provoquem dor, como as esporas, só o fato de se colocar animais de hábitos diurnos em ambientes barulhentos, cheios de luzes, em corredores apertados e, depois, um ser humano sobre eles, é uma agressão evidente.”, afirma o ambientalista e coordenador do movimento que virou lei, "Sorocaba sem Rodeio", Gabriel Bitencourt.
A polêmica dos maus tratos a bois, touros e outros bichos utilizados em festas consideradas culturais, retrata outro ângulo, talvez não conhecido ou refletido por quem frequenta esses eventos. Materiais como o conhecido sedém, são apontados como causadores de dor e sofrimento aos animais. Já pesquisas feitas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) garantem que ele não machuca os bichos. Mas não ficam só nos objetos os diversos maus tratos expostos pelos defensores dos animais. O transporte estressante e doloroso dos mesmos, o abate sem piedade e as competições de laçadas são atitudes que demonstram que algo está muito errado nesse tipo de “lazer” humano.
“O rodeio é uma forma antiga e cruel dos seres humanos se relacionarem com os animais. Uma forma de quem os vê como meros seres objetos, feitos apenas para suprir as necessidades (comida, vestuário, entretenimento....) dos humanos.”, explica Bitencourt.
Outras festas parecem ser ainda mais cruéis, como no caso das “touradas” na Espanha. A disputa sangrenta normalmente acaba com o touro caído, cheio de lanças, enquanto o heróico toureiro recebe aplausos da platéia. Mas será que para se divertir as pessoas precisam mesmo usar os animais? Para Bitencourt, por mais que se diga que as touradas representam algo importante para o turismo, para a economia e que é expressão da cultura espanhola, ela é uma das formas mais cruéis e covardes de “diversão”. Sua covardia é tanta que há cada vez mais pessoas que “torcem pelo touro”.
No meio de tanta tecnologia e opções de diversão, talvez seja preciso olhar por um outro ângulo para os bichos. Eles são seres que podem beneficiar e muito os humanos, tanto que a relação homem - animal avançou e os transformou em “membros” da família. Também não podemos esquecer que foram as pessoas que invadiram o território deles e transformaram seu modo de vida. Utilizá-los apenas para arrancar gritos de um público faminto por lazer, não deve ser uma maneira certa de recompensá-los, não que isso seja preciso. Afinal, o ser humano é capaz de se divertir sozinho, sem sofrimento, sem polêmica, nem aplausos.

      

Vegetarianos: Trocar de hábito alimentar pode ser uma deliciosa opção

Publicado: Quinta-feira, 9 de setembro de 2010 por Jéssica Ferrari
Conheça a transição e os benefícios dessa alimentação!
divulgação
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Opções saudáveis e coloridas!
Por Jéssica Ferrari

Pare e pense: quantas vezes você come carne, durante a semana? Se você for uma daquelas pessoas que acredita que ela é a “mistura” da sua refeição, irá responder muitas! Porém, se você consegue trocar o pedaço de bife por um crocante pedaço de couve-flor empanada ou ainda um delicioso refogado de legumes, sem fazer “cara feia”, parabéns! Você tem grandes chances de conseguir se adequar ao vegetarianismo.
Por saúde, respeito aos animais ou pura simpática pela dieta, o número de pessoas que estão deixando os churrasquinhos de fim de semana e os sanduíches de fast food de lado, aumenta todos os anos. Segundo pesquisa online da Harris Interactive, encomendada pelo Grupo de Recursos Vegetarianos (VRG) em 2009, nos Estados Unidos é possível estimar que haja entre 6 e 8 milhões de adultos vegetarianos. Já no Brasil, ainda não se tem a confirmação desse número, no entanto uma pesquisa realizada pelo grupo Ipsos, um dos líderes globais no fornecimento de pesquisas de marketing, propaganda, mídia, satisfação do consumidor e pesquisa de opinião pública e social, aponta que 28% dos brasileiros têm procurado comer menos carne.
A transição para a dieta vegetariana não acontece de uma hora para outra. Ela deve passar por fases de adaptação diferentes, que começam com aquela troca do bife pela couve-flor até chegar à exclusão da carne no cardápio. “O fator mais importante deve ser a conscientização, a aceitação e uma tomada de decisão bem fundamentada para a mudança, que deve ser gradativa. Podem começar ingerindo a carne bovina em dias alternados, passando para a carne de aves ou peixes até a suspensão total.”, explica a nutricionista Norma Honda.
Segundo a nutricionista e especialista em qualidade de vida, Camila Gabriela Camargo, existem três tipos de dietas nesse hábito alimentar: ovo-lacto-vegetariana, lacto-vegetariana e vegana. “O primeiro grupo exclui apenas o consumo de carne. O segundo mantém a ingestão de leite e derivados, mas têm restrição para carne e ovos. E o terceiro não permite a ingestão de nenhum produto de origem animal, inclusive gelatina e laticínios.”, explica Camila.
Para o médico veterinário, Arivaldo Nunes, a mudança foi um processo. “Eu conheci pessoas que não comiam carne e aos poucos resolvi diminuir o consumo, mas sem privações, até chegar num ponto em que não sentia mais necessidade, nem vontade de comer carne e me senti bem assim”. Leia mais!
Arco-íris de opções!
Um dos motivos que pode atrair tantos adeptos ao vegetarianismo é a variedade de opções que essa culinária oferece. Refogados, assados, grelhados ou crus, os legumes e verduras fazem o maior sucesso nos pratos do dia a dia, e como a criatividade de algumas pessoas é imensa, não faltam cheiros e cores para tornar sua vida um verdadeiro arco-íris. Confira algumas deliciosas receitas vegetarianas da Internet!
É possível mudar com saúde!
Ser vegetariano traz benefícios em diversos aspectos, mas segundo Camila é preciso adequar a dieta, principalmente em relação ao consumo de proteínas. “As pessoas que decidirem ser veganas devem se atentar em relação ao cálcio e à vitamina B12, pois é necessária a suplementação da segunda a partir de alguns anos da dieta (em média 3 anos). Os vegetarianos, que não forem tão radicais podem repor essa vitamina por meio de ovos e do leite.”, conta Camila. Já o cálcio pode ser encontrado nos grãos e vegetais, afirma Norma.
Para repor as proteínas da carne, as dicas são saborosas e variadas. Segundo Norma, podemos ingerir o arroz integral acompanhado de algum tipo de grão, não só o feijão, como é o hábito no nosso país: mandioca, inhame, cará e outros grãos frescos como o milho e a ervilha, pois todos são ricos em proteínas. Saiba mais!
Polêmicas!
Para quem acredita que o vegetarianismo é uma forma de perder quilos, Camila desaponta, ”Conheço pessoas que para compensar a falta da carne utilizam muito carboidrato e também opções com muita gordura. É necessário acompanhamento nutricional para que não ocorra deficiências e que o vegetariano tenha sim, muita qualidade de vida!”.
Segundo Norma, as citações de que esse hábito alimentar não sacia a fome e por isso as crianças não podem fazer parte dele, é um mito! “Como os grãos são fontes muito ricas em proteína, a saciedade ocorre de forma satisfatória, ao contrário da carne animal que provoca uma metabolização muito demorada no processo da digestão.”, explica.
Outra polêmica é sobre os atletas vegetarianos. “Pensava-se que os praticantes de esporte não poderiam ser vegetarianos devido os gastos calóricos e a necessidade de mais proteínas, porém sabemos que há muitos atletas vegetarianos no mundo.”, conta Norma. Conheça alguns!
Amor e respeito à vida!
Muitas pessoas, assim como Carla, têm nos animais o principal motivo para aderir ao vegetarianismo. “Comer carne é uma barbárie, um atentado a vida. As pessoas que têm o mínimo de bondade em seu peito, fingem que os matadouros não existem. Caso o contrário, não conseguiriam dormir”.
Para Norma, essa consciência vai além e atinge toda a natureza. “Quando analisamos a extensão de terra utilizada para as pastagens, percebemos a devastação de vegetais que ocorre. Os animais também eliminam gases poluentes através das fezes e acabam provocando a contaminação de lençóis subterrâneos de água.”, alerta.
Eles também pararam!
A lista de famosos que se consideram vegetarianos começa no Brasil, invade Hollywood, passa por palcos de todos os sons e desfila no tão famoso “tapete vermelho”. Veja quem já aderiu ao novo hábito alimentar!